domingo, 6 de novembro de 2016

ANGIOSPERMAS

As angiospermas arborescentes possuem três componentes principais: raízes, tronco e folhas.

As raízes são os órgãos fixadores da árvore ao solo e absorvem água e sais minerais, indispensáveis para a sobrevivência da planta.
O tronco, constituído de inúmeros galhos, é o órgão aéreo responsável  pela formação das folhas, efetuando também a ligação delas com as raízes.
E as folhas são os órgãos onde ocorrerá a fotossíntese, ou seja, o processo em que se produzem os compostos orgânicos essenciais para a manutenção da vida da planta.
Cada flor, que aparece periodicamente nos galhos, é um sistema de reprodução e é formado pela reunião de folhas modificadas presas ao receptáculo floral, que possui formato de um disco achatado. Por sua vez o receptáculo floral fica no topo do pedúnculo floral. De fora para dentro, são quatro os tipos de folhas modificadas constituintes da flor: sépalas, pétalas, estames e carpelos.
As sépalas são as mais externas, geralmente de cor verde, e exercem a função de proteção do botão floral. O conjunto de sépalas é chamado  de cálice. As pétalas vêm a seguir. São brancas ou coloridas e formam a corola, com função de atrair os chamados agentes polinizadores. Os estames ficam dispostos mais internamente no receptáculo. Cada estame possui aspecto de um palito, com uma haste, o filete, sustentando uma porção dilatada, a antera. O conjunto de estames forma o androceu, considerado o componente masculino da flor. Na antera são produzidos os grãos de pólen. O carpelo ocupa o centro do receptáculo floral. É longo notando-se no seu ápice uma ligeira dilatação, o estigma, continuando com um curto estilete, vindo a seguir o ovário. No interior do ovário, existem os óvulos. O carpelo solitário é componente do gineceu, a parte feminina da flor.



São plantas traqueófitas;
São espermatófitas (com sementes);
São Fanerógamas (flor com estrutura reprodutora visível);
São sifonógamas (com grão-de-pólen e tubo polínico);
Têm frutas protegendo as sementes;
Fase esporofítica muito superior à fase gametofítica;
As Angiospermas são divididas em dois grandes subgrupos: as monocotiledôneas (raíz curta, folhas com nervuras paralelas, semente simples, ciclo de vida curto e crescimento primário, exemplos: gramíneas, arroz, milho, cana) e as eudicotiledôneas (raíz longa, folhas com nervuras geralmente reticuladas, sementes com 2 cotilédones, ciclo de vida longo, crescimento secundário e podem apresentar tronco lenhoso, exemplos: amendoim, feijão, soja, roseira).
A reprodução sexuada, neste grupo, incluiu os seguintes fenômenos: esporogênese, gametogênese, polinização, fecundação e desenvolvimento da semente e do fruto.

Esporogênese e Gametogênese
A partir das Pteridófitas a fase esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa a ser a dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em si. Nas angiospermas, a produção das flores representa o estado final na maturação do esporófito.

Durante o processo de microsporogênese, dá-se no interior das anteras a formação dos grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas dos microsporócitos. Os grãos de pólen maduros apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo germinativo. Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor, este grão de pólen germinará, formando o tubo polínico, que corresponde ao microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativo se divide originando os núcleos espermáticos.

A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante forma o megásporo que logo passa à fase gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário, dentro de um óvulo agora maduro.

Fecundação
É a união íntima entre duas células sexuais, gametas, até a fusão de seus núcleos. Deste processo resulta a formação da semente e fruto nas angiospermas.

Após a deposição do pólen sobre o estigma receptivo, este germina, produzindo o tubo polínico, que cresce através do estilete, penetrando o ovário e através da micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os dois núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera, originando um zigoto e o outro se unirá aos 2 núcleos polares, originando um tecido de reserva, o endosperma .Tal processo denomina-se dupla fecundação e é um caráter exclusivo das angiospermas.







GIMNOSPERMAS

As gimnospermas (do grego Gymnos: ‘nu’; e sperma: ‘semente’) são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones – o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

Florestas de coníferas de regiões temperadas são ricas em árvores do grupo das gimnospermas. No Brasil, destaca-se a Mata de Araucárias do Sul do país.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos, ou seja, suas sementes são “nuas.

Trata-se do primeiro grupo de plantas a conquistar definitivamente o meio terrestre. Sua reprodução não depende de água, devida a estratégia de polinização, e devido a isso, são encontradas em várias regiões do globo.

Características Gerais:
São traqueófitas;
São as primeiras plantas sifonógamas, ou seja, produzem grão-de-pólen;
São as primeiras Fanerógamas, ou seja, têm estruturas reprodutoras visíveis;
São as primeiras plantas espermatófitas, isto é, dotadas de sementes;
Não apresentam flores verdadeiras ou frutas;
Fase esporofítica muito superior à fase gametofítica;

Acima, esquema de reprodução das gimnospermas.

PTERIDÓFITAS

As pteridófitas constituem um grupo mais complexo que as briófitas, tendo como representantes bem conhecidos as samambaias e as avencas, bastante utilizadas como plantas ornamentais. As pteridófitas apresentam raiz, caule e folhas, bem  diferenciadas, sendo desprovidas de flores, e muitas delas são epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas sem lhe causar prejuízos. Hoje apresentam poucas espécies e de tamanhos geralmente reduzidos, entretanto já tiveram seu apogeu na era paleozoica.

No ciclo reprodutivo das pteridófitas, a diplofase, representada pelo esporófito, é mais desenvolvida que a haplófase, representada pelo gametófito. Enquanto o esporófito é o indivíduo permanente, o gametófito, denominado prótalo, é apenas uma estrutura verde cordiforme, quase microscópica e de pequena duração. Em certas épocas do ano, observam-se, na parte inferior de certas folhas das pteridófitas, formações escuras denominadas soros (figura a seguir), que, em algumas espécies, podem se apresentar cobertas por uma membrana chamada indúsio ou indúsia. As folhas portadoras de soros são denominadas esporófilos, enquanto as outras, não produtoras dessas estruturas, tomam o nome de tropófilos e têm papel importante na assimilação. Na figura, percebe-se também báculo (folha jovem recurvada), rizoma (caule subterrâneo que se desenvolve paralelamente à superfície do solo) e raízes adventícias (originárias do caule).04
Liberado e caindo em solo favorável, o esporo (haploide) se divide, por mitose, dando origem ao prótalo, estrutura verde e cordiforme (em forma de coração) que representa o gametófito (figura abaixo). Quando maduro, o prótalo bissexuado contém os gametângios masculino e feminino, denominados, respectivamente, anterídio e arquegônio.05

No interior do anterídio, formam-se vários anterozoides e, no interior do arquegônio, apenas uma oosfera. Depois de liberados, os anterozoides “nadam” na água que fica retida na face inferior do prótalo até o gametângio feminino, penetram nele, e um deles fecunda a oosfera, resultando no ovo ou zigoto. Essa célula diploide desenvolve-se, a princípio, à custa do prótalo, originando o esporófito ou pteridófita propriamente dito, que reinicia o ciclo, como mostra a figura a seguir, que é um esquema do ciclo de vida de uma pteridófita isosporada.

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No exemplo descrito acima, foi considerado um gametófito bissexuado. Há casos, porém, de prótalos (gametófitos) unissexuados. Em algumas pteridófitas (Selaginella, Salvinia, Marsilea, etc.), formam-se dois tipos de esporângios, denominados macro ou megasporângios, que dão origem a esporos grandes (macro ou megásporos) e microsporângios, que formam esporos pequenos ou micrósporos. Germinando, os megásporos formam prótalos (gametófitos) femininos, portadores de arquegônio, enquanto os micrósporos produzem prótalos (gametófitos) masculinos, portadores de anterídio. Os anterozoides, formados nos anterídios quando liberados, “nadam” até o gametófito feminino, penetram no arquegônio, e um deles fecunda a oosfera. A célula-ovo resultante desenvolve-se sobre o gametófito feminino e dá origem a uma nova planta (esporófito), que reinicia o ciclo. Quando há produção de um único tipo de esporo, dizemos que o organismo apresenta isosporia. Quando, por outro lado, há produção de dois tipos diferentes de esporos (macrósporos e micrósporos), fala-se em heterosporia.











BRIÓFITAS

Ciclo de vida/reprodução de uma Briófita

Briófitas, também conhecidas como muscíneas, são vegetais rudimentares, desprovidos de vasos condutores, que requerem ambientes sombrios e úmidos para sobreviver. Elas formam "tapetes" verdes aveludados sobre pedras, troncos e barrancos e são consideradas as mais primitivas plantas terrestres, dependendo ainda, em grande parte, do ambiente aquático.
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REINO METÁFITA

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domingo, 23 de outubro de 2016

MAMÍFEROS

Todos os mamíferos possuem três características que não são encontradas em outros animais (APOMORFIAS):

1) A Produção de leite através de glândulas mamárias;
2) Pêlos formados por queratina, e especializados em funções diferentes: proteção contra a insolação, manutenção da temperatura, defesa (ouriço),
3) Três ossos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo).

Outras características encontradas nos mamíferos:
1) Presença de dentes diferenciados (incisivos, caninos, molares e pré-molares).
2) Mandíbula inferior formada por um único osso;
3) Existência do diafragma (músculo que separa a cavidade abdominal da torácica);
4) Pulmões revestidos de pleura;
5) Epiglote controlando e separando a passagem de alimento e de ar;
6) Cérebro altamente desenvolvido;
7) Endotermia e homeotermia (temperatura constante independente do ambiente);
8) Sexos separados e dimorfismo sexual
9) Sexo do embrião determinado pela presença dos cromossomos X ou Y;
10) Fertilização interna;
11) Presença de glândulas: mamárias, sebáceas, sudoríparas e odoríferas.
12) Circulação dupla e completa, com o coração apresentando quatro cavidades (2 Átrios e 2 Ventrículos sem mistura de sangue venoso e arterial)
13) Presença de diafragma separando a cavidade torácica da cavidade abdominal;14) Encéfalo altamente desenvolvido, mostrando numerosas circunvoluções que dão maior extensão à superfície ou córtex cerebral.


CARACTERÍSTICAS DA CLASSE MAMMALIA
1. Glândulas mamárias - fêmeas produzem leite para os filhotes
2. Possuem pelos no epitélio de revestimento (evitam a perda de calor).
3. Maioria terrestre (alguns podem voar ou viver na água)
4. Tamanho e peso bem variados (musaranho - 10 cm e 3 g; baleia-azul - 30 m e 200 t)
5. Queratina presente na pele - torna a pele seca (proteção contra bactérias).
A pele é mole, fina , pluriestratificada com queratina e com pelos. Na pele estão presentes glândulas sebáceas que secretam ácido graxo que protege e impermeabiliza a pele e os pelos (função bacteríostática). As glândulas sudoríparas secretam água e sais para a regulação da temperatura corporal. A pele pode ser divida, para fins de estudo, nas seguntes partes:
Epiderme
Derme (camada intermediária) camada intermédia da pele, localizada logo abaixo da epiderme. É responsável por cerca de 90% da espessura cutânea. Substâncias como o colagénio e a elastina, que conferem elasticidade à pele, estão aqui localizadas. É nesta camada que o padrão predominante de fibras de colágeno determina a tensão característica e as rugas da pele. As linhas de clivagem (também denominadas linhas de tensão ou linhas de Langer) tendem a ser longitudinais espirais nos membros e transversais no pescoço e no tronco. As linhas de clivagem nos cotovelos, joelhos, tornozelos e punhos são paralelos às pregas transversais que surgem quando os membros são fletidos; flexione seu punho e verá várias delas.
6. São homeotérmicos (mantém a temperatura do corpo constante) e endotérmicos (retiram o calor do interior do organismo).
e Hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de tecido conjuntivo frouxo localizado abaixo da derme, unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes.

AVES

CARACTERÍSTICAS

1. Endotermia ou Homeotermia - o corpo apresenta temperatura constante (não varia com o ambiente).

2. Desenvolvimento de penas - isolamento térmico (forma um colchão de ar que isola o corpo do meio externo), auxiliam no voo e impedem que a água da chuva alcance a pele da ave. (As penas são impermeabilizadas com óleo proveniente da glândula uropigiana).

3. Desenvolvimento de ossos pneumáticos. Os ossos das aves desenvolveram câmaras internas que se comunicam com os sacos aéreos, tornando o esqueleto das aves mais leve, todavia muito resistente para suportar as fortes tensões geradas durante o voo.

4. Desenvolvimento de um sistema de sacos aéreos (diminuição do peso e da densidade) , facilitando alçar voo rapidamente, e aumentando a oxigenação do sangue.

6. Osso esterno se se expande para suportar grandes músculos peitorais, esse músculo gera enorme força durante o voo. O osso esterno adquire a forma de quilha (ou carena) para a inserção dos músculos peitorais adaptados ao voo, alem disso, auxilia na forma aerodinâmica da ave.

8. Desaparecimento da bexiga urinária, urina pastosa ou sólida (redução do peso).

9. Perdas dos dentes, mandíbula e maxilar transformado em bico (redução do peso) e auxílio na aerodinâmica.

10. Cuidado parental - os pais se revesam no cuidado com a prole, chocando os ovos e alimentando os filhotes até que estejam aptos a voarem e sobreviverem sozinhos no ambiente.

As aves possuem diversas adaptações para o vôo que estão relacionadas ao formato aerodinâmico e à redução do peso do corpo. A presença de membros anteriores, transformados em asas, e de penas são algumas dessas adaptações. A pena é uma estrutura leve, mas ao mesmo tempo flexível e resistente. Além de atuar no vôo, é também um importante isolante térmico.
O isolamento térmico fornecido pelas penas foi essencial para o surgimento da endotermia nas aves. Isso permitiu que o calor produzido pela alta taxa metabólica desses animais não se dissipasse para o ambiente externo. Esse isolamento também protege as aves da perda de calor gerada pela passagem do ar pelo corpo durante o vôo.
Muitos dos ossos das aves são pneumáticos. Isso significa que o seu interior é oco, o que os torna mais leves. No interior dos ossos pneumáticos existem extensões do pulmão chamadas de sacos aéreos. Os sacos aéreos contribuem para a redução da densidade das aves, além de promoverem a refrigeração interna e atuarem nas trocas gasosas durante a respiração.
Outras características que contribuem para a redução do peso são: ausência de dentes,ausência de bexiga urinária e atrofia das gônadas fora da época reprodutiva. Além disso, as fêmeas geralmente só possuem um ovário.
O osso que une as costelas na região ventral, o esterno, apresenta uma projeção chamada de quilha. A quilha é o ponto de inserção dos fortes músculos peitorais, responsáveis pelo batimento das asas.
Digestão e excreção
A ausência de dentes impede que as aves triturem o alimento na boca, antes de engolir. Esta função é assumida pela moela, uma região do estômago cujas paredes são dotadas de músculos fortes. Na moela os alimentos são triturados e esmagados, ou seja, é realizada a digestão mecânica. Algumas espécies armazenam pedrinhas na moela, que aumentam o atrito e auxiliam na trituração do alimento.
Muitas espécies possuem um papo. O papo corresponde a uma dilatação da porção posterior do esôfago e serve para armazenar, temporariamente, o alimento coletado. Quando estão com filhotes, as aves podem armazenar alimento no papo para transportá-lo até o ninho e alimentar a prole.
As aves, assim como a maioria dos répteis, excretam ácido úrico, uma substância nitrogenada que é insolúvel em água. As excretas são eliminadas na forma de uma pasta branca junto com as fezes, que possuem coloração escura.
Reprodução
A fecundação das aves é interna e, assim como os répteis, elas possuem um ovo terrestre com uma casca protetora externa. Internamente, encontram-se os anexos embrionários (âmnio, cório, alantóide e saco vitelínico).
As aves são animais ovíparos, ou seja, botam ovos que completam seu desenvolvimento fora do corpo materno. Isso contribui para a redução do peso da fêmea, pois ela não carrega o ovo ou o embrião dentro de seu corpo, como na ovoviviparidade e na viviparidade.
As aves chocam os ovos e cuidam dos filhotes após o nascimento. Este comportamento de cuidado com a prole é chamado de cuidado parental. Em muitas espécies tanto a fêmea quanto o macho realizam esta atividade.
Órgãos dos sentidos
As aves possuem a visão e a audição bem desenvolvidas. Esses sentidos são essenciais para um deslocamento eficiente no ar, durante o vôo. Já o olfato é pouco desenvolvido na maioria das espécies.
A produção de sons é realizada através de uma estrutura situada na base da traquéia, a siringe. A vocalização possui uma grande importância na comunicação das aves, sendo uma característica particular de cada espécie. A vocalização surge para a informação do estado do individuo para chamar atenção do bando e dos filhotes e para a corte e cópula (reprodução).

REPTEIS


A granda evolução dos repteis em relação aos anfibios foi o surgimento do ovo amniotico, que possibilitou a vida completa fora da água.

OVO AMNIOTICO
Casca do ovo: proteção contra impacto e contra desidratação, fonte de calcio para o embrião.

Membrana da casca: proteção contra desidratação (evita a perda de água).

Cório ou Córion: proteção para o saco vitelínico e para o embrião. As vilosidades coriônicas invadem o endométrio e permitem a transferência de nutrientes do sangue materno para o feto. Alem disso, o córion une-se com o alantoide (nas aves e nos répteis) para formar o alantocórion com função respiratória (promove trocas gasosas do feto com o meio). Nos répteis e nas aves o córion se localiza logo abaixo da casca (trocas gasosas) e nos mamíferos faz parte da placenta e também esta envolvido com a remoção e acúmulo de resíduos do metabolismo.

Câmara de ar: reserva de ar para o embrião.

Saco vitelínico ou Vitelo: reserva alimentar (constituído por lipoproteínas, vitaminas, colesterol).

Alantóide: depósito de resíduos do metabolismo das proteínas (excretas); responsável pelas trocas gasosas do embrião com o meio e mobiliza o cálcio da casca para o desenvolvimento dos ossos do embrião.

Âmnio: proteção contra traumas (choques mecânicos) e evita o ressecamento (desidratação) do embrião.

ANFÍBIOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

1. Esqueleto - apresentam esqueleto ósseo formado por bicarbonato de cálcio e fosfato de cálcio.

2. Respiração - respiração pulmonar (a bexiga natatória dos peixes originou um pulmão primitivo que foi se desenvolvendo e se aprimorando ao longo do tempo). Respiração cutânea - através da pele lisa, sem escamas, sem queratina e muito vascularizada (vasos sanguíneos que levam o sangue oxigenado para todo o corpo).

3. Dois pares de membros locomotores.

4. Pálpebras - por não estarem mais na água as pálpebras são essências para a umidificação dos olhos, sem elas os organismos ficariam cegos.

5. Coração formado por dois átrios e um ventrículo.

6. Primeiro grupo de organismos a apresentar tímpanos (membrana fina que capta sons por meio de ondas sonoras na atmosfera). Funções: captação de sons para proteção, localização de presas, localização de parceiros para cópula.

7. Primeiros organismos apresentar vocalização - funções: localizar coespecíficos para reprodução e demarcação de território e afastamento de competidores.

8. Sistema digestório completo terminando em uma cloaca.

TRANSIÇÃO PARA TERRA E EVOLUÇÃO DOS TETRÁPODAS

Peixes devonianos com nadadeiras lobadas e fortes que migraram para a terra lentamente através da seleção natural adaptaram-se a vida na interfácie terra-água, dando assim origem aos anfíbios. Um dos fósseis mais interessantes recuperados dos sedimentos devonianos foi o Ichthyostega. Esse fóssil apresenta diversas características compartilhadas por todos os tetrápodas terrestres. Entres as características podemos encontrar:

1) um pescoço livre - que permite o movimento da cabeça (dobrar o pescoço para os lados).

2) Mobilidade na articulação do pulso - o que favorece a natação e o movimento em terra firme.

PEIXES








Os peixes vivem as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, e lagos.
Provavelmente, foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos. Ao longo da evolução, houve uma série de adaptações que permitiram aos peixes melhores condições de sobrevivência em seu habitat. Inicialmente eram filtradores de partículas nutritivas suspensas na água ou depositadas no fundo do oceano, rios e lagos. Mas esse modo de vida os tornavam presas em potencial de alguns tipos de invertebrados, ao longo de milhões de anos evoluiram características que os permitiam tornarem-se eficientes predadores.
O termo "peixe" é frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros locomotores (se presentes), na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento (epiderme). Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não como uma unidade taxonômica, porque os peixes não constitui um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum.
Tradicionalmente os peixes são divididos em dois grupos:
CHONDRICHTHYES: Peixes com esqueleto cartilaginosos ex.: tubarões e raias.
OSTEICHTHYES: Peixes com esqueleto ósseos como por ex.: bacalhau, sardinhas, atum, salmão, garoupa.
Entretanto existiem ainda outros organismos que são incluidos nesse termo (peixe) como por exemplo, as lampreias e feiticeiras (Agnatha).

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PEIXES
Bilaterais
Triblásticos
Celomados – Enterocelomados
Notocorda
Cordão nervoso dorsal oco
Fendas branquiais
Coração ventral
Cauda pós-anal
Epitelio de revestimento (com escamas, muco)
Esqueleto de origem mesodermica
Cordados
Gnatostomados
Vertebrados (esqueleto cartilaginoso ou ósseo)
Pescilotérmicos (temperatura varia conforme o ambiente)
Aquáticos (marinho ou água doce)
Respiração branquial ou pulmonar (membrana da bexiga natatória é vascularizada e permite a realização das trocas gasosas entre o ar presente no interior desta e o sangue).
Brânquias livres (peixes cartilaginosos) ou protegidas por opérculo (peixes ósseos)
Boca ventral ou sub-terminal: peixes cartilaginosos ou boca terminal ou anterior: nos peixes ósseos.

CEFALOCORDADOS



Os cefalocordados são animais marinhos com forma de peixe. Apresentam as seguintes características:


  • Corpo delgado com forma de peixe.
  • Epiderme formada apenas por uma camada de células, sem escamas.
  • Musculatura segmentada que se encontra aderida à notocorda, conforme a notocorda se deforma, ocorre o movimento.
  • Ambiente marinho (águas rasas, semi-enterrados na areia ou nadantes).
  • Sexos separados, fecundação externa, desenvolvimento indireto.
  • Sistema circulatório fechado e sem coração: hemolinfa (incolor e sem pigmentos respiratórios) guiada para a porção posterior pela aorta dorsal e retornada pelo vaso ventral, que se contrai ritmicamente, difundindo-se pelos vasos faringianos.
  • Protonefrídios dispostos em cada miótomo (segmento ou metameria corporal em forma de <) que recolhem as excretas do celoma e as eliminam em um túbulo renal que se comunica com o átrio, por onde há movimentação de água causada pelo batimento de cílios faringianos, saindo pela boca.


Os Cefalocordados possuem uma notocorda permanente e um tubo neural dorsal que se estendem da região anterior a posterior do animal; não possuem uma cabeça, nem um encéfalo, ou olhos diferenciados. Possuem uma faringe branquial com cílios que fazem a circulação contínua da água.

UROCORDADOS

Os urocordados são animais marinhos, que apresentam as seguintes características:
Séssies;
Notocorda (fase larval);
Podem viver sozinhos ou em colônias;
Possuem fendas faríngeas;
Possuem sifões (inalante e exalante);
Apresentam sistema circulatório parcialmente aberto;


Cladograma dos cordados


terça-feira, 13 de setembro de 2016

CORDADOS

Esse grupo engloba uma variedade de animais, desde anfioxos e tunicados, até nós, mamíferos. Para ser considerados um cordado, é necessário a presença dessas 4 características em, pelo menos, uma fase da vida:

· Tubo nervoso dorsal;

· Notocorda (daí o nome: cordados);

· Fendas faríngeas e

· Cauda pós anal.

Perceba que esse filo é muito diversificado, possuindo tanto animais extremamente simples como os urocordados quanto animais extremamente complexos como mamíferos. Podem ser considerados como características comum, também: triblásticos, enterocelomados, deuterostômios e dotados de tecidos, órgãos e sistemas.

- Formação da Notocorda e do tubo nervoso dorsal:



- Notocorda em urocordados e cefalocordados:



- Notocorda em embriões:


Origem:


Observe a árvore filogenética abaixo:



Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/352768/

Tanto cordados quanto equinodermos possuem diversas características em comum, tais como:

· Enterocelomas;

· Deuterostômios e

· Endoesqueleto.

Devem-se destacar, principalmente, as duas primeiras semelhanças (uma depende da outra, de modo a ser impossível separá-las). Mas, agora, como se deveu as diferenciações dentro do próprio filo? Repare nos cladogramas abaixo:




Fonte: http://probiokelinton.wordpress.com/2009/07/page/2/



A partir desses cladogramas, já podemos ter uma ideia do processo evolutivo dentro dos cordados, que será explanado a seguir:

Os cordados podem ser divididos em dois grandes grupos:

Protocordados (proto=antigo, primitivo): separados em:

· Cefalocordados: anfioxo

· Urocordados: ascídio

Eucordados (eu=verdadeiro), ou vertebrata (não é o mais certo, pois nem todos possuem vertebras) ou craniata (o mais certo), separado em:

· Ciclostomados ou Agnatos: feiticeiras, lampréias

· Peixes (cartilaginosos ou ósseos): tubarões, raias tainha.

· Anfíbios: sapos, salamandras.

· Répteis: lagarto, crocodilo, tartaruga.

· Aves: pinguim, pato, coruja.

· Mamíferos: homem, cachorro.

EQUINODERMOS

Quando olhamos para estrelas-do-mar ou ouriços-do-mar, por exemplo, definitivamente não nos identificamos neles, porém temos mais características em comum do que você imagina! Todos os animais citados, bem como diversos outros, são equinodermos (pertencente ao filo equinoderma: equi=espinhos e derme=pele), cujas características são: triblásticos, enterocelomados (deuterostômios), possuidores de endoesqueleto, possuidores de sistema ambulacrário (ou hidrovascular), simetria pentaradial (característica secundária).

ARTROPODES

Os artrópodes são um filo do reino animal. Seus representantes constituem inúmeras espécies, desde joaninhas até borboletas. São triblásticos, esquizocelamados, protostômios e possuem metameria (segmentação corporal). A circulação é aberta (ou seja, o sangue não circula apenas dentro dos vasos; ele começa dentro deles e depois "deságua" em uma cavidade, irrigando o resto do corpo). O sistema nervoso é constituído de gânglios cerebrais e têm órgãos dos sentidos bem desenvolvidos (olhos, antenas e pelos táteis, cerdas). Em suma, são animais muito presentes em nosso dia a dia- não apenas no ambiente- mas também envolvidos na indústria farmacêutica e na produção de tecidos, por exemplo. A seguir, confira curiosidades, imagens e informações a respeito do filo.

MOLUSCOS



Moluscos

De todos os filos, o que apresenta características mais variadas é o dos moluscos, logo que podem ter alguns milímetros ou vários metros; o corpo pode ser coberto por urna concha (caracóis) ou duas (ostras) ou pode ser nu (polvo); vivem desde o fundo do mar até no topo das montanhas; podem ser fixos nas rochas (ostras, mexilhões), nadar livremente (lula), se arrastar na terra (lesmas). Embora existam tantas diferenças entre os componentes desse filo, há características essenciais entre eles:

· Triblásticos ( possuem ecto, endo e mesoderme)

· Celmados (uma cavidade embrionária preenchida por fluído celômico e revestida por mesoderme)

· Protostômios( desenvolvem primeiramente a boca)

· Possuem corpo mole não segmentado e simetria bilateral

· Sistema nervoso constituído por uma cadeia de gânglios(sistema nervoso é formado por dois cordões nervosos com formato de escada. Nos nós da escada aparecem os gânglios, que são os locais onde se acumulam os corpos celulares dos neurônios e de onde partem e chegam outros nervos

· Circulação aberta ou lacunar

· Excreção de nefrídeos

Os moluscos são divididos em 7 classes:

GASTROPODA (s/ concha ou c/ concha univalve - únicos terrestres)


APLACOPHORA (sem valvas)


MONOPLACOPHORA (uma valva)


POLYPLACOPHORA (oito valvas dorsais ou mais)

SCAPHOPODA (concha em cone aberta em ambos os lados)

BIVALVIA (filtradores com apenas duas conchas)

CEPHALOPODA (braços com ventosas)

ANELIDEOS

Não é só para isca de pesca que os anelídeos servem. A minhoca, por exemplo, aumenta a aeração e a circulação da água no solo, tornando-o propício para a agricultura. As sanguessugas foram e ainda são muito usadas na medicina e há também anelídeos que são usados na culinária de alguns povos, logo que são uma ótima fonte de proteína.

É nos anelídeos que o sistema circulatório surge pela primeira vez. O sangue desses animais possui hemoglobina, o mesmo pigmento que possuímos no nosso sangue para transportar gases. Eles são animais surpreendentes e podem ter diversos corações para bombear o sangue por todo o seu corpo.

Os anelídeos são os únicos vermes dotados de celoma, ou seja, uma cavidade do corpo inteiramente delimitada pela mesoderme. O corpo é revestido por um tecido epitelial simples, que secreta uma cutícula delicada, protegendo o organismo contra a desidratação

Há, no filo dos anelídeos, aproximadamente 10.000 espécies incluindo animais de vida livre, aquáticos, terrestres, ectoparasitas e endoparasitas. Essas 10.000 espécies se dividem em três grupos: os oligoquetas, os poliquetas e os hirudíneos.





OLIGOQUETAS (MINHOCAS):


Muitas pessoas, principalmente as crianças, acham que se cortar uma minhoca ao meio, ela se tornará duas. Antes que você também resolva fazer tal experiência, saiba que isso é um mito. Ninguém sabe a origem desse mito, mas há uma grande probabilidade de ele ter surgido da associação que muita gente faz da minhoca com a planária, um parente próximo. Esse verme, que é um platelminto, é capaz, sim, de se dividir e formar dois. A minhoca, apesar de ter uma incrível capacidade de regeneração, não tem a capacidade de formar duas de si. Mas se cortada ao meio, apenas a parte que tem a boca formará uma nova minhoca, logo que ela continuará se alimentando.


A nossa vida está diretamente ligada as atividades das minhocas devido a importante atuação delas na preparação, manutenção e recuperação dos solos férteis para o plantio. Elas conseguem transformar, significativamente, as condições físicas do solo onde vivem, logo que escavam redes de galerias que favorecem a aeração, drenagem, absorção e retenção da água, além de tornarem o solo homogêneo. Esses incríveis anelídeos alimentam-se dos detritos orgânicos presentes no solo e os seus resíduos digestivos são ricos em todas as substancias necessárias ao desenvolvimento da vida vegetal.


As minhocas são sensíveis ao frio, a excesso de umidade, solos muito ácidos ou muito básicos. Seus segmentos variam de número entre sete para as minhocas menores de quatro centímetros e quinhentos para os minhocuçus, que podem chegar a dois metros de comprimento.


A maior minhoca encontrada até hoje é a gigante australiana, que pode chegar a três metros e meio.


Elas são hermafroditas, isto é, cada uma possui testículos e ovários, mas não são capazes de se reproduzir sozinha. É necessário uma outra para haver a troca de espermatozoides para a reprodução através da reprodução cruzada


Na cópula elas se ligam pelo clitelo( órgão reprodutor) e se separam depois da troca de espermatozoides.


Uma curiosidade é que elas estão sempre mudando de território, quando o solo já foi 100% reciclado por elas. Depois de um tempo, elas voltam para comer os novos detritos.


A excreção das minhocas ocorre pelos poros próximos aos anéis e o muco viscoso que sai pela pele , além de impermeabilizar as paredes das galerias , tem propriedades imunizadoras

POLIQUETAS

Geralmente marinhos, os poliquetas são, como o próprio nome diz, animais com muitas cerdas. Os poliquetas são carnívoros e apresentam mandíbulas para capturar o alimento.

Muitos deles são consumidos como alimento, principalmente o grande poliqueta Eunice veridis conhecido como “palolo”, que é comido por povos de certas ilhas na Polinésia no Pacífico

Alguns poliquetas fazem reprodução assexuada por equizogenese, ou seja, há uma fragmentação do corpo e cada “pedaço” se desenvolve formando um novo indivíduo. Porém, mais comumente, há reprodução sexuada

HIRUDÍNEOS (SANGUESSUGAS)
As sanguessugas podem viver em ambiente aquáticos( mar ou água doce) ou terrestres. São ectoparasitas que podem provocar hemorragias as quais podem durar de 6 a 12 horas devido a uma substância anticoagulante encontrada em suas glândulas salivares.
Esses animais foram, durante muitos anos, utilizados na medicina com o objetivo de auxiliar na terapia de muitos males, através das sangrias, logo que , como a medicina não era muito desenvolvida, havia uma escassez de opções terapêuticas para “curar” tais males.

NEMATOIDES

Também conhecidos por vermes cilíndricos, os nematóides são animais interessantíssimos, de elevada adaptação aos seus habitats.
Características:

Triblásticos



Representação dos 3 tecidos de um nematóide ("pele" derivada da ectoderme, "musculos" derivada da mesoderme e "revestimento da cavidade digestória" derivada da endoderme), em comparação a outros filos de animais (platelmintos e anelídeos respectivamente).

Pseudocelomados







Acima, vemos várias ilustração a respeito do tipo de cavidade corporal dos nematóide: pseudoceloma. Nas 3 primeiras imagens, são feitas várias comparações desse filo com outros filos de animais (platelmintos e anelídeos), com o intuito de melhor exemplificar o conteúdo.
Protostômios




De modo similar aos platelmintos, os nematoides também são considerados protostômios, pois seu arquêntero dá origem à boca, como demonstra o esquema a cima.

Vida livre ou parasitária






Como pode ser visto, os nemaltoides são um filo muito amplo, com diversas especializações e habitats. Na primeira imagem, vemos um "bloco" de terra onde, provavelmente, se encontrarão várias espécies de animais, alguns, inclusive, nematóides. Na segunda, vemos um exemplo de parasita: a lombriga (a mesma do início do texto).

Sistema Digestório




Em comparação a filos anteriores, esses animais apresentam sistemas mais complexos, como por exemplo, o digestório já é completo (digestão extra e intracelular), com vários órgãos diferenciados (faringe e intestino).

Sistema Nervoso



Apresentão um sistema nervoso muito similiar aos dos platelmintos, com pouca "cefalização" (formando gânglios, por isso, ganglionar) e dois cordões nervosos que seguem ao longo do corpo.

Sistema Excretor



Apresentam uma estrutura especializada, renete (estrutura a cima), para a excreção, o que os torna bastante resistentes a regiões secas, podendo, assim, viver na terra.
Sistema Reprodutor



ttp://www.infoescola.com/animais/sistema-reprodutor-dos-nematelmintos/


Na imagem acima, vemos em detalhes a constituição dos sistemas reprodutores de cada sexo (dióico normalmente, com dimorfia sexual).

Cutícula


Em B, vemos a localização da cutícula protetora, o que permite ao parasita resistir ao sistema digestório de sua presa (permite que lombrigas resistam à acidez de nosso estômago).

Reprodução


A reprodução é exclusivamente sexuada, e eles são seres dioicos (possuem macho e fêmea) na maioria dos casos. Além disso, fazem fecundação interna e seus gametas não são flagelados (curiosamente, nenhuma célula dos nematóide é ciliada ou flagelada).
Doenças humanas causadas por nematoides







Medidas profiláticas: saneamento básico, higiene pessoal e lavas bem os alimentos.



Medidas profiláticas: combater o inseto (telas para inseto, repelente, inseticidas e etc)


http://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/1940.htm

Medidas profiláticas: não andar descalço e saneamento básico (destinação correta das fezes)

PLATELMINTOS



Trata-se de um filo do Reino Animallia, cujo principal e mais clássico representante é a planária. Este filo representa um enorme avanço evolutivo, com o surgimento de diversas características ícones de tal reino e comuns ao nosso cotidiano (tal como a bilateralidade).


Características:


Triblásticos (endo, meso e ectoderme)


Protostômios


Acelomados


Acelomados


Vida livre (predadores) e parasita


Tamanho variado


Sistema Digestório


Sistema Nervoso


Sistema excretor


Sistema Reprodutor (podem ser tanto dioicos quanto monoicos)


Apresentam célula-flama






Possuem um sistema digestório incompleto (sem ânus) que se espalha pelo corpo, para permitir a distribuição dos nutrientes. Apresentam digestão extra e intracelular. Certas espécies (planárias por exemplo) possuem uma faringe protuberante que serve para melhor engolir o alimento.


































































quarta-feira, 15 de junho de 2016



CNIDÁRIOS

1. Características Gerais

­ O nome cnidário se deve a uma célula especial localizada nos tentáculos chamada cnidócito, que serve para a captura de alimento e para a defesa do animal. Dentro dos cnidócito há uma cápsula (nematocisto), que contém uma espécie de fio enrolado com uma ponta que funciona como um arpão. Quando o cnidócito é tocado, a cápsula se abre e o fio se desenrola e sua ponta penetra na pele da presa, injetando nela uma toxina que pode paralisar e até matar pequenos. Os cnidários subdividem-­se em dois tipos:

os pólipos, que geralmente tem formato cilíndrico e a boca localiza-­se na parte superior do corpo rodeada de tentáculos; vivem fixos em substratos presentes no ambiente aquático e as medusas, que apresentam corpo gelatinoso em forma de “guarda-­chuva” concavidade inferior do corpo. Vivem livres nadando ativamente;

­ Além disto, os cnidários também foram os primeiros do reino metazoa a desenvolverem tecidos verdadeiros, que são a epiderme (originada pela ectoderme do embrião) e a gastroderme (originada pela endoderme do Os cnidários também foram a primeira filo a apresentar um sistema nervoso do tipo difuso, ou seja, onde os neurônios estão espalhados no corpo do animal, formando, então, uma rede; Seu corpo é baseado em simetria radial, ou seja, partindo do centro do corpo do animal, se tracejarmos linhas a fim de dividi-­lo, todas as partes de seu corpo ficaram de igual tamanho; Os cnidários foram os primeiros organismos a originar a boca, esta originada do blastóporo da gástrula. A boca separa o intestino do meio. Principalmente nas formas de medusa, os cnidários apresentam tentáculos que circundam a boca, que tem por objetivo ajudar na captura da presa e, também, na defesa do organismo;

2. Alimentação

­ Quando um animal encosta em um cnidário, ele movimenta os tentáculos, e os filamentos urticantes dos cnidócitos são disparados e paralisam a presa. Ela, então, é empurrada pelos tentáculos para dentro da cavidade central e começa a ser digerida. Os resíduos das células saem pela boca, visto que os cnidários apesar de possuírem boca, não possuem ânus; O gás oxigênio dissolvido na água entra pela epiderme e por ela sai o gás carbônico resultante da respiração celular;

3. Reprodução (ciclo de vida)

Os cnidários podem se reproduzir de forma assexuada ou sexuada; Sua reprodução assexuada acontece por brotamento: forma-se um broto no animal. Se for um animal solitário, o broto se solta e forma outro indivíduo. Se for uma colônia, o novo indivíduo aumenta o número de indivíduos da mesma. Já na reprodução sexuada, ocorre a metagênese: formação de espermatozoides que nadam até outro cnidário, fecundando seu óvulo e originando outro animal geneticamente diferente daqueles que lhe deram origem;

4. Classificação

Os cnidários podem ser classificados em 4 tipos: hydrozoa (hidras, caravelas), scyphozoa (águas-vivas), anthozoa (anêmonas, corais) e cubozoa (vespa do pacífico); Os hydrozoa são majoritariamente marinhos e alguns possuem estágio de medusa e pólipo em sua vida. Os scyphozoa são totalmente marinhos, o estágio de pólipo é reduzido e os animais podem chegar a possuir 2 metros de diâmetro, como acontece com algumas águas-vivas. Nos anthozoa, não há a fase de medusa e todos os animais são marinhos. E, por fim, nos cubozoa, todos os animais são marinhos e uma espécie desta classe é a vespa-­do-mar, um animal extremamente venenoso que pode chegar, inclusive, a ter cerca de 5 metros de diâmetro. Felizmente, esta só pode ser encontrada no litoral australiano;

5. Corais

Os corais são cnidários que produzem um esqueleto calcário: são pólipos que vivem em colônias. Cada pólipo forma um esqueleto calcário que se preserva mesmo depois da morte do animal e, dessa forma, vão se acumulando esqueletos e mais esqueletos. Se isso acontecer por milhares ou até milhões de anos, é possível a formação de ilhas inteiras feitas por corais; Os corais preferem águas quentes e rasas, por isso são comuns no litoral do nordeste Brasileiro. A maior quantidade de corais do mundo fica a nordeste da Austrália. Trata-se de uma barreira com 2 mil quilômetros de corais. É a maior construção feita por seres vivos que se conhece.
FUNGI

O reino Fungi é um grande grupo de organismos eucariotos, no qual os membros são denominados fungos, e são nele inclusos tanto micro-organismos como leveduras e bolores como os cogumelos, que nos são mais familiares. Os fungos são separados de outros reinos, como as plantas, animais, bactérias e protozoários, e uma grande diferença é o fato de as paredes celulares apresentarem quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose.
Principais características:
·         Eucariotos;
·         Não apresentam cloroplasto nem celulose;
·         Heterotróficos por decomposição e absorção;
·         Produzem esporos;
·         Possuem um reforço de quitina na parede celular;
·         Apresentam células estruturais tubulares, alongadas e filamentosas chamadas de hifas, que juntas formam o micélio;
·         Podem ser tanto multicelulares como unicelulares;
·         Apresentam digestão extracelular;
·         São seres aeróbios obrigatórios;
·         Formam colônias;
·         Vivem em locais úmidos e ricos em matéria orgânica;
Curiosidades: algumas espécies de fungos apresentam bioluminescência.
Reprodução:
A reprodução dos fungos é complexa, refletindo as diferenças de modos de vida e das constituições genéticas existentes neste reino. Pode ser sexuada ou, em sua maior parte, assexuada.
Reprodução assexuada:
A reprodução assexuada por meio de esporos vegetativos (conídios) ou através da fragmentação do micélio é muito usual nos fungos; ela mantém populações clonais adaptados a um nicho ecológico específico e permite uma dispersão mais rápida do que a reprodução sexuada.
Reprodução sexuada:
Existe em todos os filos de fungos. Difere em muitos aspectos da sexuada de animais e plantas. Existem também diferenças entre classes de fungos, as quais podem ser utilizadas para determinar espécies em função da sua morfofisiologia nas estruturas sexuais e nos métodos de reprodução. Algumas espécies permitem o acasalamento apenas entre indivíduos de tipo reprodutor oposto, enquanto outras podem acasalar-se e reproduzir-se sexuadamente com qualquer outro indivíduo ou consigo mesmo, pelo fato de apresentarem uma estrutura sexual completa, tanto masculina como feminina.
Os fungos são divididos em quatro grandes grupos: Quitridiomicetos, Zigomicetos, Ascomicetos e Basidiomicetos.


QUITRIDIOMICETOS:
São os prováveis ancestrais dos fungos, vivem em ambientes aquosos ou solo úmidos próximos a represas, rios e lagos. Vivem da absorção de matéria orgânica que decompõem e, diversas vezes, parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Grande parte é unicelular e eles vivem em colônias. Os quitridiomicetos constituem cerca de 800 espécies e, ao serem comparadas com as demais, são consideradas menos especializadas. Uma das suas principais características é a presença de células dotadas de flagelo em algumas fases da vida, que são os responsáveis pela sua locomoção.
                              
ZIGOMICETOS:
Os zigomicetos são fungos terrestres, em sua maioria, saprófitas e também parasitas, vivendo no solo e alimentando-se de matéria orgânica morta. Não possuem esporos flagelados, e na reprodução sexuada produzem zigósporos, ou seja, zigotos na parede espessa e resistente, podendo sobreviver em ambientes com péssimas condições. Esses fungos constituíam um problema em relação à alimentação humana antes de os antifúngicos serem adicionados na fabricação dos alimentos. Possuem células tubulares e filamentosas, com seu corpo formado por hifas cenocíticas, são utilizados na produção de produtos valiosos e vivem em locais úmidos, sem presença da luz solar, e decompõem matéria orgânica. A espécie Rhizopus stolonifer é o bolor que vemos quando pães e frutas ficam expostos por muito tempo. O bolor se alimenta de substratos repletos de açúcares e umidade.
Na reprodução dos zigomicetos, as hifas produzem enzimas que digerem extracelularmente a matéria orgânica do substrato, que é então absorvida, permitindo o crescimento do micélio. As hifas reprodutoras crescem para fora do substrato e formam no ápice suas estruturas assexuadas denominadas esporângios, que quando amadurecem (podendo mudar de coloração) liberam esporos para o ar. Os esporângios podem conter desde algumas dezenas até várias centenas de, que na maturidade formam massas secas e pulverulentas, permitindo sua dispersão pelo vento ou, quando molhados, com contato direto com diversos vetores.  
A principal característica distintiva dos Zygomycota vem de sua reprodução sexuada: o zigósporo, um esporo de resistência formado pela fusão de duas hifas denominadas gametângios. A fusão pode ocorrer entre gametângios de diferentes micélios ou de um mesmo micélio, dependendo da espécie. Quando gametângios compatíveis se encontram, suas paredes se fundem, permitindo a mistura dos protoplastos e a fusão dos respectivos núcleos. A célula resultante cresce, formando o zigosporângio, que muda seu aspecto para cada espécie estudada.



ASCOMICETOS:
Entre as principais características apresentadas pelos Ascomycetes, pode-se citar os micélios septados, com glucanas, e a produção de um tipo especial esporângio, denominado asco. Nos ascomicetos, há duas formas de reprodução bem distintas e, apesar disso, sua classificação é feita com base nas estruturas reprodutivas. A reprodução sexuada ocorre da seguinte forma: as hifas homocarióticas formam os ascogônios e os anterídios. Quando os dois se encontram e são compatíveis, ocorre a plasmogamia, que é a fusão parcial destas estruturas.
Na estrutura feminina (ascogônios) irão surgir hifas com núcleos haploides e heterocarióticos, pois são resultado da fusão de dois talos. Na extremidade destas hifas formam-se ganchos, por onde cresce o micélio, formando células com dois núcleos. Um tempo depois, ocorre a cariogamia, formando um núcleo diploide, e por meiose forma 4 núcleos haploides, logo após sofre mitose, formando 8 núcleos haploides, que formam 8 esporos. Quando os ascósporos germinarem, darão origem a um micélio uninucleado e outro haploide, que se reproduzem assexuadamente por conidiósporos.
Estes organismos vivem, também, em locais úmidos e ricos em matéria orgânica, e são facilmente encontrados na natureza na forma de orelhas-de-pau.


BASIDIOMICETOS:
Esse grupo possui estruturas na forma de bastões, chamados basidiósporos. Eles têm uma importância variada, tanto do ponto de vista ecológico quanto nos setores de alimentação, biotecnologia e medicina. Os fungos deste filo podem ser encontrados na forma de micélios, quando leveduriformes, sendo a primeira sua fase dominante. O micélio é sempre septado, e possuindo o micélio primário uma estrutura haploide. Esses fungos podem se apresentar na forma haploide e dicariótica (presença de dois núcleos distintos dentro da célula).
Ao contrário dos ascósporos, os basidiósporos são exógenos e encontrados em quatro por basídio, normalmente. Em vários grupos, ocorre uma dispersão por meio de uma descarga violenta de esporos. Esses esporos são denominados balistosporos. Sabe-se que a gota hilar encontrada na base dos basidiósporos está relacionada à descarga de balistosporos. Os tipos e formas de basídios são características muito utilizadas para a identificação dos grupos de Basidiomicetos.
A reprodução dos Basidiomicetos pode ocorrer de duas formas: assexuada e sexuada. A forma assexuada pode consistir na divisão do talo, brotamento ou produção de vários esporos assexuais. O início da fase sexuada dá-se pela fusão entre células haploides compatíveis, tornando-se células dicarióticas. Esse micélio dicariótico dá origem aos basídios onde, na formação desses esporos, ocorre a união dos núcleos. Não apenas na formação dos basídios, mas também na formação de novas células do micélio secundário, há formação de um gancho denominado ansa ou fíbula.
Os Basidiomicetos podem apresentar um micélio visível, responsável pela reprodução do grupo, onde são armazenados os basídios. Tal conjunto é chamado de basidioma. Todos os fungos que apresentam essa estrutura pertencem ao grupo, mas a ausência dessa característica não o exclui do mesmo, podendo pertencer de classes que não possuam basidiomas. Outros ainda podem apresentar diferentes formas, como gelatinosas, carnosas, secas, etc.

File:Fungo basidiomicetos.jpg


ASSOCIAÇÕES DE FUNGOS COM OUTROS SERES:
Líquens:
Os liquens são a associação de um ascomiceto ou basidiomiceto com uma alga verde ou uma cianobactéria. É uma associação mutualística, e as vezes a separação dos seres pode leva-los à morte. O corpo do líquen recebe o nome de talo. Na nutrição deste, a alga ou cianobactéria (que são fotossintetizantes) fornece a matéria orgânica para ambos os organismos, e o fungo proporciona a absorção de matéria orgânica e nutrientes, além de sais minerais e umidade. Em locais inóspitos, os líquens normalmente são os primeiros organismos a aparecer, e por isso são, muitas vezes, considerados uns dos organismos pioneiros, que primeiro habitaram a Terra, e podem ser encontrados em rochas, no solo, e em troncos de árvores.
Os líquens são importantíssimos para o meio ambiente, já que em alguns locais muito poluídos, sua morte avisa essa poluição e dá ao ser humano a chance de corrigi-la. O fungo se reproduz individualmente, produzindo esporos (tanto sexuais quanto assexuais). Já a alga s apenas reproduz-se assexuadamente, por meio de pequenos fragmentos que se desprendem do talo.


Micorrizas:

São associações entre fungos e raízes de plantas. A planta fornece compostos orgânicos e o fungo fornece a ela os nutrientes e sais minerais necessários, como os de nitrogênio e fósforo. A presença de micorrizas reduz a necessidade do uso de fertilizantes ricos em fósforo, o que aumenta a produtividade.